Vinicius de Moraes amava o cinema. Mantinha o hábito de frequentar a sala escura, escrevia críticas e comentários, acompanhava as mudanças - tecnológicas e estéticas - da sétima arte. Essa convivência com filmes aumentou bastante quando, no final da década de 1940, o então jovem diplomata foi servir no consulado geral do Brasil em Los Angeles. Na Meca do cinema, pôde conviver com estrelas como Orson Welles e Carmen Miranda, entre outras. Esta edição, organizada pelo crítico Carlos Augusto Calil, traz novos textos de Vinicius de Moraes sobre o cinema, seus grandes diretores, as grandes estrelas. Líricos, por vezes críticos, sempre muito bem-informados, os escritos cinematográficos do grande poeta brasileiro continuam um convite ao prazer das telas e das páginas.